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Poetologia da tragédia e ontologia do trágico

A dissertação tem por núcleo uma análise da interpretação dos fragmentos de Anaximandro e Heráclito pelo jovem Nietzsche, tendo sobretudo por base textual o ensaio A filosofia na era trágica dos gregos e o manuscrito Os filósofos pré-platônicos. A FILOSOFIA GREGA ENTRE O PESSIMISMO E O TRÁGICO:.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. I. AO REDOR DE O NASCIMENTO DA TRAGÉDIA - Maxwell.

Poetologia da tragédia e ontologia do trágico. Pascal e a Visão Trágica do Mundo.

Nietzsche e o Renascimento do Trágico – Roberto Machado. As teorias do trágico no presente: os vencidos da história. Comentários sobre o Trágico, o Sublime e a Melancolia D:ZaharO nascimento do tr.gicoO Nascimento do tr.gico.

A possibilidade de falar da tragédia e de seus heróis, para além daquilo que a caracterizava, surgiu a partir da filosofia moderna do século XVIII, na qual o homem trágico ganha ênfase, e não somente um personagem trágico. Política, da história, do marxismo, da ontologia e das diversas possibilidades do trágico no romance. As noções do trágico e tragédia, então, distendem um critério rígido e se alastram pela noção de uma mutação da tragédia em um modernismo tardio. Poética da tragédia e filosofia do trágico 25 É interessante observar que, por mais que a poesia lírica tenha sido importante na Grécia, Aris- tóteles não se refere a ela na Poética.

17 I. AO REDOR DE O NASCIMENTO DA TRAGÉDIA 1. A filosofia do trágico A tragédia grega é tema de uma ampla reflexão que ocorre na Alemanha a partir do final do século XVIII. Obra em prosa de Fernando Pessoa: Portugal, Sebastianismo e Quinto Imperio, Textos de Intervenção social e cultural, Poesia de Álvaro de Campos, Páginas de pensamento politico (2vols), A procura da verdade oculta, Páginas sobre literatura e estética, Fi- cção e Teatro, Escritos íntimos, Cartas e páginas autobiográficas. Nietzsche e o Renascimento do Trágico. Roberto Machado. Há, em O nascimento da tragédia, uma reflexão sobre o valor da Grécia para a Alemanha, que insere o primeiro livro de Nietzsche no projeto de política cultural iniciado, em meados do século XVIII, por Winckelmann, pensador que teve papel decisivo na maneira de pensar os gregos…. Confrontar-se-á duas interpretações acerca das tragédias gregas: a “poética da tragédia” (Machado, 2006), de matriz aristotélica, que as lê sob o prisma de sua estrutura formal e a “filosofia do trágico”, moderna, que passa a compreendê-la como um “documento. Jean-Marie Domenach fez do retorno do trágico uma filosofia da história, mas coube a Georg Lukács pensar a metafísica da tragédia a partir da obra de Paul Ernst: a vida trágica opõe-se à vida empírica quotidiana, tal como a vida autêntica se opõe à vida inautêntica na ontologia fundamental de Heidegger.